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Estudo Setorial dos Projetos Greenfield de Celulose na América Latina 

Estudo Setorial dos Projetos Greenfield de Celulose na América Latina. A América Latina estabeleceu-se como uma força proeminente no mercado global de celulose, com vários países da região desempenhando um papel fundamental. Desde 2022, o Brasil é o maior produtor mundial de celulose e a indústria continua a crescer. A celulose também é o principal produto de exportação do Brasil, com valor anual de US$ 8,4 bilhões (2022). 

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A América Latina estabeleceu-se como uma força proeminente no mercado global de celulose, com vários países da região desempenhando um papel fundamental. Esta próspera indústria de pasta de papel trouxe um crescimento económico notável para esta região, abrindo caminho à criação de emprego, ao aumento das receitas de exportação e a investimentos substanciais em infraestruturas de apoio.
 
A América Latina domina o mercado de produção de celulose kraft, respondendo por aproximadamente 31% da produção global. Isto faz sentido, já que cerca de metade de toda a produção relacionada na América Latina é dedicada à celulose de mercado. Entre os países da região, Brasil, Chile e Uruguai emergem como líderes neste setor. No entanto, o Brasil supera os demais, contribuindo com impressionantes 73% da celulose de mercado produzida na América Latina. Em toda a América Latina, uma onda de novos projetos interessantes foi anunciada. Eles trazem consigo o potencial de impactos significativos na região e no mercado global de celulose. Entre esses projetos, destacam-se três grandes.

1.    Projeto Cerrado da Suzano ( Fonte ) – Este novo projeto de fábrica de celulose no estado de Mato Grosso do Sul será a maior fábrica de celulose de linha única do mundo. A expectativa é produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, ampliando em mais de 20% a capacidade atual de produção da Suzano. 

 

2.    Fábrica de celulose de grande escala da Paracel ( Fonte ) - A Paracel planeja produzir de 1,5 a 1,8 milhão de toneladas/ano de celulose por meio de seu novo projeto em Concepción, Paraguai. Espera-se que o projeto de cerca de US$ 4 bilhões seja inaugurado até 2027. Esta será a primeira fábrica de celulose em grande escala do Paraguai.

 

3.    Investimento de US$ 3 bilhões da ARAUCO em fábrica de celulose ( Fonte ) - No ano passado, a ARAUCO anunciou seu plano para construir uma nova fábrica de celulose no estado de Mato Grosso do Sul, no Brasil. A planta deverá produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose de fibra curta. A planta está programada para começar a operar no início de 2028.
 

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AUTORIA DA PUBLICAÇÃO: Comitê executivo e de engenharia e projetos da Associação Brasileira das Indústrias de Biomassa e do Instituto Brasileiro Biomassa e do comitê  profissional da Brasil Biomassa Consultoria Engenharia e Tecnologia

AUTORIA PROFISSONAL : Diretor Executivo  Celso Oliveira
Consultor especializado em desenvolvimento de projetos industriais sustentáveis zero carbono e na área de biomassa, biogás, biocarbono, pellets e bioenergia. Formação em contencioso jurídico e direito empresarial internacional no Brasil e especialização em Energias renováveis pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Lisboa Portugal. . Autor das Obras Energia Renovável, Wood Pellets Brasil e do Atlas Brasileiro Biomassa e Bioenergia.. Diretor Executivo da Brasil Biomassa e Energia Renovável com 170 projetos industriais de produção de biomassa e pellets e em 40 Estudo de mercado e mapeamento dos tipos de biomassa. , Conferencista com mais de cento e cinco palestras em Congressos nacionais e Internacionais com destaque All About Energy, Biomass Investing Brazil,  Energy Summit e América Pulp & Paper Outlook Conference. Diretor Executivo da European Energy SRL.  Coordenador do Congresso Brasileiro de Biomassa e Bioenergia. Convidado pelo Governo Federal para a participação da Missão Brasil Holanda Acordo Bilateral de Bioenergia e Biomassa.  Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Biomassa e Energia Renovável e Diretor Executivo do Instituto Brasileiro Pellets, Biomassa e Briquete (IBP).

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